Um dos maiores mistérios da humanidade, era a respeito da luz: ela é uma partícula ou uma onda?
Uma onda, como a sonora, se propagar no ar, fazendo as moléculas vibrarem, formando a onda.
Da mesma maneira, as ondas do mar, são movimentos que ocorrer através das partículas da água.
Se tiramos o ar, não existe som.
Porém, a luz consegue se propagar no vácuo, ou seja, não precisa de alguma coisa pra ela existir, como o ar ou o mar. Mas a luz tem todas as características de uma onda, deve ser uma onda, era o que se pensava na época.
Então inventaram o éter, que é o treco por onde a luz se propaga.
E tome estudos, pesquisas e experimentos, para comprovar a existência do éter.
Não devia ter massa, som nem nada.
Tudo se move através dele.
Mas, veja como a luz é danada: ocorre nela o efeito fotoelétrico, que é o fenômeno da luz expulsar alguns elétrons das substâncias. Era como se a luz tivesse uns pacotinhos de energia, que passavam pro elétron, esse pegava energia e pulava fora do átomo.
O curioso é que caso uma luz de cor azul incidisse num metal, este liberaria uns elétrons.
Mas se a luz fosse vermelha, não passava energia pros elétrons.
É como se essa luz fosse mais 'fraca'.
Imagine que você está no fundo de um poço, e quer jogar seu tênis pra fora, pra alguém ver.
Se você jogar fraco, pode jogar 1 milhão de vezes que nunca vai conseguir.
Para conseguir, é necessário uma quantidade mínima de energia, que você não está fornecendo ao tênis.
Ou seja, a luz também se comportava como um grão, com pacotinhos de energia.
Afinal, a luz é onda ou é partícula? Ela se comporta como os dois, hora um hora outro.
Niels Bohr notou que ao darmos quantidades específicas de energia aos elétrons, eles mudam de posições, se afastando do centro. Porém, depois, eles voltavam e nesse pulo pra dentro, liberavam energia na forma de luz.
Mas esse pulo pra dentro era bem curioso: ninguém sabia o motivo dele fazer isso nem conseguiam prever quando faria esse pulo, liberando um pacotinho de energia chamado fóton, que gera luz.
Isso levou cientistas da época a trabalhar com estatísticas.
Não sabiam quando determinada coisa iria acontecer, com o elétron, por exemplo, mas sabiam uma probabilidade de acontecer algo.
Não dava pra saber a localização de algo e nem a velocidade que se move, ao mesmo tempo.
Simplesmente não conseguimos prever a localização de um elétron.
Veja: pra você ver a localização do elétron, tem que sair um fóton dele, virar luz e chegar aos seus olhos. Mas ao fazer isso, seu experimento está se intrometendo na vida do elétron, que teve que liberar energia.
Batizaram essas ideias de : Teoria dos quanta.
Vamos deixar as coisas mais bizarras?
Coloque um elétron dentro daquele poço.
Para ele sair de lá, precisa de uma determinada energia pra subir, concorda?
Concordou errado.
Mesmo sem energia suficiente pra subir, experimentos mostram que o elétron sai do poço, aparece do lado de fora, como tivesse literalmente se transportado.
Então, recapitulando: a luz (e também qualquer matéria), pode se comportar tanto como onda como partícula, e não é possível obter todas as informações exatas dessas partículas, ao mesmo tempo e elas só fazem algo quando começamos a medi-las.
Bizarro, não acha?
Einstein também, e ele era contra a teoria quântica.
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